Análise comparativa dos modelos de gestão para rastreamento do câncer do colo de útero entre Brasil e Haiti
Palavras-chave:
Saúde da Mulher, Teste de Papanicolau, Infecções por PapilomavirusResumo
Objetivo: Analisar as equivalências das gestões em programas de rastreamento para câncer do colo do útero entre Brasil e Haiti. Metodologia: Este estudo baseia-se em uma Revisão Integrativa da Literatura, utilizando artigos publicados nas bases de dados virtuais, incluindo a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a Scientific Electronic Library Online (Scielo). Resultados: Foram encontrados 15 artigos relevantes que discutem os desafios enfrentados por mulheres em contextos de desigualdade socioeconômica, incluindo barreiras no acesso aos serviços de saúde. Esses estudos ressaltam a necessidade de políticas de saúde pública mais inclusivas e acessíveis. Considerações Finais: Conclui-se, portanto, que é fundamental a implementação de políticas de saúde mais inclusivas e adaptadas às realidades socioeconômicas das mulheres. Estratégias que ampliem o acesso ao rastreamento e tratamentos, assim como educação em saúde que alcance efetivamente a população feminina em diversos contextos sociais, são urgentes para reduzir as taxas de incidência e mortalidade por câncer de colo do útero
Referências
Dias MBK, Ferreira PDL, Silva MLL, Amaral KM. Rastreamento do câncer do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos: indicadores do primeiro exame citopatológico informado no Siscolo, 2007-2013. Rev Bras Cancerol. 2022;68(2):e-20220012.
Silva EGA, Costa PV, Souza JT. Rastreamento do câncer de colo do útero na Bahia: avaliação da cobertura, adesão, adequabilidade e positividade das citopatologias realizadas entre 2017 e 2021. Rev Bras Anal Clin. 2023;55(1):32-9.
Ribeiro A, Pereira ACS, Franco EL. Rethinking cervical cancer screening in Brazil post-COVID-19: A global opportunity to adopt higher impact strategies. Cancer Prev Res (Phila). 2021;14(12):1035-41.
Claro IB, Lima LD, Almeida PF. Diretrizes, estratégias de prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero: as experiências do Brasil e do Chile. Cien Saude Colet. 2021;26(2):573-82.
Vieira YP, Ramos AB, Silveira SM. Trends and inequalities in self-reported cervical cancer screening in Brazilian capitals from 2011 to 2020. Cad Saude Publica. 2022;38(4):e00234321.
Barbosa AF, Santos JF, Lima CG. Rastreamento para câncer de colo de útero: estudo descritivo. Rev Portal Saude Soc. 2020;5(1):12-9.
Pereira MVS, Vieira RSL. Rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres mineiras de 2012-2015. Bionorte. 2021;8(2):21-8.
Guillaume D, Jean-Louis G, Pape JW. Exploring engagement in cervical cancer prevention services among Haitian women in Haiti and in the United States. J Psychosoc Oncol. 2023;41(1):73-84.
Guillaume D, Charles J, Desrosiers B. Sociodemographics and health-literacy as predictors of cervical cancer screening practices among Haitian women. PLOS Glob Public Health. 2023;2(5):e0001419.
Bien-Aimé D, Holter V. Barriers and drivers of cervical cancer screening in Gonaives, Haiti. Obstet Gynecol. 2020;135(Suppl 1):32S-9S.
Mansour T, Blanchard D, Lamothe S. An interprofessional approach to training in cervical cancer screening in a low resource setting of rural Haiti. Obstet Gynecol. 2019;134(2):e97-104.
Raynault MF, Féthière C, Côté D. Social inequalities in breast cancer screening: evaluating written communications with immigrant Haitian women in Montreal. Int J Equity Health. 2020;19(1):37-46.
Bruni L, Albero G, Serrano B, Mena M, Collado JJ, Gómez D, et al. Cervical cancer screening programmes and age-specific coverage estimates for 202 countries and territories worldwide. Lancet Glob Health. 2022;10(4):e1113-24.
Erkins RB, Mitchell MA, Gonzalez NA. Cervical cancer screening: A review. JAMA. 2023;329(7):589-600.
Bedell SL, Dollard S, McGowan L, Wang Y. Cervical cancer screening: past, present, and future. Sex Med Rev. 2020;8(3):324-34.
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008;17(4):758-64.
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Câncer do colo do útero [Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2020. Disponível em: https://www.inca.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2024.
Carvalho M, Costa P, França L. Recomendações para a realização do exame Papanicolau em mulheres de 25 a 64 anos. Rev Saude Publica. 2019;53:89.
Claro F, Lima A, Almeida R. Papilomavírus humano: infecção, prevenção e saúde pública. J Bras Ginecol Obstet. 2021;43(6):446-54.
Silva M, Marques A, Costa D. Impacto das políticas públicas na redução do câncer cervical no Brasil. Saude Debate. 2021;45(3):98-107.
Guillaume S, Pape JW, Joseph P. Desafios do rastreamento do câncer cervical no Haiti. J Glob Health Rep. 2022;6:e2022027.
Tillyard M, Louis T, Jean-Baptiste M. Avaliação das políticas de rastreamento do câncer cervical em países subdesenvolvidos. Cad Saude Glob. 2019;5(2):12-25.
Ferreira J, Silva C, Almeida P. Impacto das desigualdades socioeconômicas na prevenção do câncer do colo do útero no Brasil. Rev Bras Saude Colet. 2022;10(2):215-23.
Jean Paul M, Albert J, Duval C. Estratégias para prevenção e controle do câncer cervical no Haiti. Glob Public Health Rev. 2022;8(3):134-45.
Silva C, Marques P, Xavier R. Disparidades no acesso ao exame de Papanicolau em regiões vulneráveis. Rev Saude Publica Int. 2022;12(1):22-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 REVISA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
-
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
