Uso dos canabinóides no tratamento de pessoas portadoras de Alzheimer

Autores

  • Yara Paiva Bittes
  • Leila Batista Ribeiro
  • Gleisiane Silva Anselmo
  • Taynara Câmara Lopes Dantas
  • Marcus Vinícius Ribeiro Ferreira
  • Wanderlan Cabral Neves
  • João de Sousa Pinheiro Barbosa
  • Danielle Ferreira Silva

Palavras-chave:

Alzheimer, Tratamento, Canabidiol

Resumo

Objetivo: descrever a experiência de familiares/cuidadores de pessoas portadoras da doença de Alzheimer que estejam fazendo uso do canabidiol como forma de tratamento por intermédio do Instituto Acalme (Associação Canabis Luz Medicinal). Método:  Trata-se de uma pesquisa qualitativa de método descritivo por meio de entrevista com o familiar ou cuidador de pessoa com a doença, que estejam em tratamento há mais de 6 meses. Resultados: Diante dos dados coletados, foi possível detectar que o uso do canabidiol como terapêutica ainda não é muito esclarecido, fazendo com que o tratamento se torne de difícil acesso em vários aspectos. Conclusão: Para a saúde esse estudo é relevante para que se possa entender um pouco mais sobre o tema visto que é uma terapêutica que vem crescendo a cada ano.

Referências

Kumar V, et al. O Sistema Nervoso Central: Doenças Neurodegenerativas. In: KUMAR, Vinay et al. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 9. Ed. 2016.

APostolova LG, et al. Dementias. In: DAROFF, Robert B. et al. Bradley’s Neurology in Clinical Practice. 6. ed. Filadélfia, EUA: Elsevier, 2012.

Brasil. Liga Acadêmica de Neurociências. Universidade Federal de Santa Maria. Doenças Neurodegenerativas e Desmielinizantes. Santa Maria,2004. Disponível em: < http://jararaca,ufsm.br/websites/lan/c14e61c462d18859f427404192c42223.htm >. Acesso em: 28/03/2021.

Lott IT, Head E, Doran E, Busciglio J. Beta-Amyloid, Oxidative Stress and Down Syndrome. Current Alzheimer Research, 2006. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17168651/ . Acessado em: 01/06/2021.

Kandel ER, et al. O Encéfalo que envelhece. In: KANDEL, Eric R. et al. Princípios de Neurociências. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17168651/ . Acessado em 01/06/2021.

Tarulli A. Neurology: A Clinician’s Approach. 2. ed. Suíça: Springer, 2016.

Stahl SM. Demência e seu Tratamento. In: STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Stahl SM. Stahl’s Essential Psychopharmacology: Prescriber’s Guide. 6. ed. Reino Unido: Cambridge University Press, 2017.

KRISHNAN Sarada, CAIRNS Ruth, HOWARD Robert. Cannabinoids for the treatment of demen¬tia. Cochrane Database of Syst Rev. PubMed. 2009; Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7197039/ >

Pertwee RG., Pharmacology of cannabinoid CB1 and CB2 receptors, volume 74, p.129-180, 1997. Disponível em: < https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0163725897820013?via%3DihubSELKOE , Dennis, HARDY, John.The amyloid hypothesis of Alzheimer's disease at 25 years. EMBO Molecular Medicine,2016, páginas: 595-608.>

Guerriero ICZ, Minayo MC. A aprovação da Resolução CNS n° 510/2016 é um avanço para a ciência brasileira, 2019. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/sausoc/a/NktsFDpGm7mDPpc8q8J6YcD/?lang=pt >. Acesso em: 02/06/2021.

Alzheimer's Association Report. Alzheimer's & Dementia. 2018; 14(5): 701. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jalz.2018.02.001. Acesso em 29/08/2021.

Crous-Bou M, Minguillón C, Gramunt N, et al. Prevenção da doença de Alzheimer: dos fatores de risco à intervenção precoce. Alzheimers Res Ther. 2017; 9 ( 1 ):71. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0093934X9791841 > Acesso em: 29/08/2021.

Poltroniere S, et al. Doença de Alzheimer e demandas de cuidados: O que os enfermeiros sabem? Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, 2011. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/rgenf/a/3cYxYjqCSTd7dBDmT8P58cJ/?lang=pt >. Acesso em 12/04/2021.

Nobeli, Annalisa et al. Dopamine neuronal loss contributes to memory and reward dysfunction in a model of Alzheimer’s disease. Nature Communicantions, vol. 8, 2017. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1038/ncomms14727 .>. Acesso em: 15/05/2021.

Lindeboom J, Weinstein H. Neuropsychology of cognitive ageing, minimal cognitive impairment, Alzheimer's disease, and vascular cognitive impairment. 2004; 490: 83-6. Disponível em: < https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0014299904002031 > Acesso em: 18/04/2021.

Mckhann G, Drachman,D, Folstein M, Katzman R, Price D, Stadlan EM. Clinical diagnosis of Alzheimer’s disease: Report of the NINCDS-ADRDA Work group* under the áuspices of Departament of Halth and Human Service Task Force on Alzheimer’s Disease. Neurology, 1984. Disponível em: < https://doi.org/10.1212/WNL.34.7.939 >

Nitrini R, et al. Diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil: critérios diagnósticos e exames complementares. Recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Arq. Neuro-Psiquiatr. Vol.63, pp.713-719, 2005. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2005000400033 >.

Frota NAF, et al. Critérios para diagnóstico de doença de Alzheimer: recomendações do departamento científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, 2011. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/dn/a/ZzR767Jgv7KQx5SkTQ6fSLK/abstract/?lang=pt >. Acesso em: 5/5/2021.

Ceramista SS. Dificuldades e desafios na busca pela cura da doença de Alzheimer. Mais 60: Estudos sobre envelhecimento. 2017; 28. Disponível em: < http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Mais-60_n.67.pdf > Acesso em 31/05/2021.

Ministério da Saúde, S. d. (2014). Souvenaid® para melhora de memória em pacientes com Doença de Alzheimer na fase Leve. Relatório de Recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC – 118.

Forlenza OV. Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Archives of Clinical psychiatry , São Paulo, 2005. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000300006 >. Acesso em: 31/05/2021.

Winblad Bengt, et al. Health economics of Alzheimer disease and Other dementias. Karolinska Institutet, 2020. Disponível em: < https://ki.se/en/nvs/anders-wimo-group >. Acesso em: 31/05/2021

Flores LE. Efeito neuroprotetor, anti-inflamatório e antioxidante do canabidiol.: contribuição para o estudo e o tratamento de doenças neurodegenerativas, 2016, página:14.

Ribeiro JAC. A cannabis e suas aplicações terapêuticas, 2014. Disponível em: < https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4828/1/PPG_20204.pdf > Acesso em 17 de maio de 2021.

Campos AC. Multiple mechanisms involved in the large-spectrum therapeutic potential of cannabidiol in psychiatric disorders.2012; 33364-3378.

Barbosa MGA et al. O uso do canabidio no tratamento da doença de Alzheimer: revisão da literatura, 2020. Disponível em: < https://6073-Article-27743-1-10-20200713.pdf >. Acesso em 25/05/2021.

Chagas T. Projeto de legalização da maconha de Jean Wyllys é arquivado; Deputado tenta reverter decisão, 2015. Disponível em: < https://noticias.gospelmais.com.br/projeto-legalizacaomaconha-jean-wyllys-arquivado-74259.html >. Acesso em: 30/05/2021

Publicado

2022-01-12

Como Citar

Bittes, Y. P., Ribeiro, L. B., Anselmo, G. S., Dantas, T. C. L., Ferreira, M. V. R., Neves, W. C., … Silva, D. F. (2022). Uso dos canabinóides no tratamento de pessoas portadoras de Alzheimer. REVISA, 10(Esp.2), 887–898. Recuperado de https://rdcsa.emnuvens.com.br/revista/article/view/467

Edição

Seção

Artigo Original