Demandas masculinas para o atendimento na atenção primária
Palavras-chave:
Homens, Saúde do Homem, Atenção Primária à Saúde, Estratégia de Saúde da FamíliaResumo
1. Secretaria Municipal de Saúde de Quixabeira. Quixabeira, Bahia, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3676-446X
2. Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem. Salvador, Bahia, Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-8534-1960
3. Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem. Salvador, Bahia, Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-9043-5988
4. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia, Brasil.
http://orcid.org/0000-0002-3992-4353
5. Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem. Salvador, Bahia, Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-9331-8680
6. Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem. Salvador, Bahia, Brasil.
http://orcid.org/0000-0002-9523-6272
7. Secretaria Municipal de Saúde de Quixabeira. Quixabeira, Bahia, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6259-2126
Objetivo: caracterizar as demandas de atendimento à saúde de homens na Atenção Primária. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo com base nos dados secundário provenientes do E-SUS SISAB. Analisou-se os atendimentos dos homens na faixa etária entre 20 a 59 anos, residentes em um município do estado da Bahia, Brasil, realizados entre 2015 e 2019. Os dados foram organizados em tabelas utilizando o Stata. Resultados: Entre 2015 e 2019, foram realizados 4.630 atendimentos, sendo 79,9% realizados pela equipe mínima. A maior frequência de atendimentos ocorreu na faixa etária entre 50 e 54 anos. Houve maior frequência de atendimentos pela manhã na UBS e em consultas programadas. Estiveram em observação 92,5% e, dos atendimentos realizados pelo NASF, prevaleceu a prescrição terapêutica 45,2%. Dentre os problemas/condições avaliados, foram mais frequentes a hipertensão arterial, reabilitação e saúde mental. Os procedimentos mais realizados foram a aferição de pressão arterial e administração de medicamentos endovenosos. As condutas adotadas foram: o retorno para consulta agendada e retorno para cuidado programado. Realizaram atendimentos odontológicos programados sob o acesso de consultas programadas e com demandas relacionadas procedimentos dentários, dor de dente. Foram assistidos por visitas domiciliares, não sendo compartilhada entre profissionais. Conclusão: As demandas por cuidado à saúde apresentadas pelos homens na APS refletem a diversidade e complexidade que provem do cotidiano de trabalho a partir dos territórios e direcionam a reflexão acerca da maneira como os serviços estão orientados, a lógica das práticas de saúde e a própria compreensão dos profissionais e sujeitos no processo de cuidar.
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