Avaliação da Força Muscular em Adultos com Hemofilia de uma Associação de Pacientes em Brasília
Palavras-chave:
Hemofilia A, Hemofilia B, Força muscular, Hemartrose, Dinamômetro de força muscular.Resumo
Objetivo: avaliar a força muscular periférica em adultos portadores de hemofilia, por meio da dinamometria manual, e verificar a diferença da força muscular de acordo com a classificação de gravidade da hemofilia. Método: Participaram da pesquisa 20 homens divididos em 2 grupos, um com hemofílicos e um controle; foi aplicada uma ficha avaliativa seguida do teste de preensão palmar. Resultados: Quando comparados os dois grupos, foi observada diferença estatística significativa nas variáveis estatura (p=0,007) e força de preensão dos lados dominante (p=0,04) e não dominante (0,002), favorecendo o grupo controle; quando comparada a força de preensão dos hemofílicos com a doença leve e grave, houve diferença significativa para o lado não dominante (p=0,01). Conclusão: Pode-se associar a diminuição de força de preensão para o grupo de hemofílicos à sua condição de doença crônica hereditária. Entretanto, como o número de participantes foi pequeno, esses resultados sugestivos, mostram a necessidade de mais estudos sobre o tema.
Referências
Bohannon RW. Hand-Grip Dynamometry Predicts Future Outcomes in Aging Adults. Journal of Geriatric Physical Therapy [Internet]. 2008 [citado 10 dez 2021];31(1):3-10. Disponível em: https://doi.org/10.1519/00139143-200831010-00002
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Hemofilia. 2. ed. Brasília: Editora MS; 2015.
Colombo R, Júnior G. Hemofilias: Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento. INFARMA. 2013; 25(3): 155-62.
Farias DL, Teixeira TG, Tibana RA, Balsamo S, Prestes J. A força de preensão manual é preditora do desempenho da força muscular de membros superiores e inferiores em mulheres sedentárias. Motricidade [Internet]. 2012;8(2):624-629. Recuperado de: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273023568074
Ferreira AA. Qualidade de vida relacionada à saúde em portadores de hemofilia [publishedVersion na Internet]. [local desconhecido]: Universidade Federal de Juiz de Fora; 2012 [citado 10 dez 2021]. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1977
Jorge MSG, Ribeiro D dos S, Garbin K, Moreira I, Rodigheri PV, de Lima WG, Vogelmann SC, Wibelinger LM, Libero GA. Valores de la fuerza de prensión palmar en una población de diferentes edades. EFDeportes [Internet]. 14 de febrero de 2019 [citado 10 de diciembre de 2021];23(249):56-9. Disponible en: https://www.efdeportes.com/efdeportes/index.php/EFDeportes/article/view/296
Lorenzi TF. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi; 1999.
Mendes A, Azevedo A, Amaral TF. Força de preensão da mão – quantificação, determinantes e utilidade clínica. Arquivos de Medicina. 2013; 27: 115-20.
Goodpaster BH, Park SW, Harris TB, Kritchevsky SB, Nevitt M, Schwartz AV, Simonsick EM, Tylavsky FA, Visser M, Newman AB. The Loss of Skeletal Muscle Strength, Mass, and Quality in Older Adults: The Health, Aging and Body Composition Study. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences [Internet]. 1 out 2006 [citado 10 dez 2021];61(10):1059-64. Disponível em: https://doi.org/10.1093/gerona/61.10.1059
Reis MM, Arantes PM. Medida da força de preensão manual- validade e confiabilidade do dinamômetro saehan. Fisioterapia e Pesquisa [Internet]. Jun 2011 [citado 10 dez 2021];18(2):176-81. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1809-29502011000200013
Rodriguez-Merchan EC. Musculoskeletal Complications of Hemophilia. HSS Journal [Internet]. 17 nov 2009 [citado 10 dez 2021];6(1):37-42. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11420-009-9140-9
Salmela L, et al. Fortalecimento muscular e condicionamento físico em hemiplégicos. Acta Fisiátrica. 2000; 7(3): 108-18.
Targino Junior el al. Antropometria e força muscular de indivíduos hemofílicos da cidade de João Pessoa – PB. RBPFEX. 2017; 11: 743-7.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 REVISA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
-
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
