Concepções acerca das relações de cuidado entre trabalhadores e a pessoa em crise em um centro de atenção psicossocial

Autores

  • Franciele Savian Batistella Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Leandro Barbosa de Pinho
  • Marcio Wagner Camatta
  • Rosemarie Gartner Tschiedel
  • Míriam Thais Guterres Dias

Palavras-chave:

Saúde mental, reforma psiquiátrica, crise, psicossocial

Resumo

Objetivo: analisar as concepções dos trabalhadores nas relações de cuidado estabelecidas com a pessoa em crise em um Centro de Atenção Psicossocial. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como referencial teórico o materialismo dialético. Para produzir os dados foram utilizadas técnicas de observação participante, uma roda de conversa com a equipe de um centro de atenção psicossocial em Porto Alegre- RS e entrevistas individuais semi-estruturadas com os trabalhadores no período de outubro a dezembro de 2018. Resultados: as concepções de crise estão subjetivadas pelas vivências e experiências de cada trabalhador. Assim, as práticas em saúde mental situam-se numa relação intercessora e pendular entre o modelo psiquiátrico-hospitalocêntrico-medicalizador e o modelo psicossocial, operando em processos e movimentos contraditórios. Conclusão: as concepções do cuidado à pessoa em crise são individuais de cada trabalhador, sendo a relação pendular uma característica marcante desse cuidado.

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Publicado

2024-09-06

Como Citar

Savian Batistella, F., Barbosa de Pinho, L., Wagner Camatta, M., Gartner Tschiedel, R., & Guterres Dias, M. T. (2024). Concepções acerca das relações de cuidado entre trabalhadores e a pessoa em crise em um centro de atenção psicossocial. REVISA, 13(3), 806–817. Recuperado de https://rdcsa.emnuvens.com.br/revista/article/view/244

Edição

Seção

Artigo Original